O capítulo Olimpíadas rende muito assunto.
Por exemplo, não dá para falar de atletismo sem citar Javier Sotomayor.
Hoje aposentado e com 48 anos, o cubano Javier ainda é detentor do recorde mundial do salto em altura, de 2,45 m estabelecido em 1993 (também detém o recorde indoor, de 2, 43 m, de 1989).
Campeão olímpico em Barcelona-92 e prata em Sidney-2000, bi-campeão mundial outdoor e treta indoor, Javier é do tempo em que Cuba fazia escola no atletismo, cuja decadência atual é notória.
Atletas de várias modalidades como futebol, vôlei, basquete, impressionam pela impulsão.
O que dizer então desses super-homens como Sotomayor, que literalmente voam?
Deve ser motivo de orgulho ajeitar a cadeira na sala para acompanhar mais uma Olimpíada onde o seu recorde permanece intocável longos 23 anos depois.
Caso semelhante a esse foi o do nosso saudoso João do Pulo, cujo recorde mundial do salto triplo de 17,89m durou muitos anos. Isso porque João ainda foi vítima de um complô dos juízes na Olimpíada de Moscou, onde teve saltos injusta e corruptamente anulados, um deles, segundo especialistas, possivelmente de mais de 18 m.
É graças a figuras lendárias como Javier e João que , de quatro em quatro anos, as Olimpíadas voltam a nos fascinar com histórias de heróis míticos de carne e osso.
Ou você nunca se pegou dando uma corredinha no quarteirão e marcando o tempo, só para perceber o quanto um Usain Bolt parece de outro planeta?
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