Meu sobrinho de dez anos não larga o tablet.
Game e youtube, só.
Perguntei a ele se tem visto TV e recebi resposta negativa.
Estará a TV na UTI?
Bom, essa discussão já é velha.
Lá fora, a internet tem roubado verba publicitária e em alguns casos sua fatia do bolo já supera a da TV.
Por aqui já estamos nos acostumando ao serviços multi-telas, onde o mesmo conteúdo da TV é disponilizado em outros aparelhos, principalmente tablets e celulares.
A verdade é que a TV já perdeu seu posto como tela única e quiçá, o de tela principal.
Com o advento da SmarTV há algum tempo, já não se distingue a diferença entre TV e computador, parece tudo a mesma coisa.
E essa é a tendência, a fusão de tudo em todos os lugares, o que gera uma confusão no início, principalmente para coroas como eu.
É fato que algumas tendências pegam e outras não.
Mas a verdade é que o smartphone revolucionou a maneira de nos relacionarmos com uma tela, impulsionado pelo boom das redes sociais.
E quanto mais fácil e barato ficar o acesso à internet pelos smartphones, mais o acesso aos conteúdos pelos celulares ganhará importância.
Afinal, os hábitos se enraízam e se fortalecem na tenra idade.
E o contato com as telinhas se dá cada vez mais cedo na infância, quando as crianças ganham seus primeiros gadgets, tablets, minitablets e celulares.
A TV não perderá seu lugarzinho na sala, disponível quando um ou outro membro da família resolver dar uma zapeada.
Mas aquela cerimônia da família reunida para ver a novela ou o filme no horário nobre está em extinção - até porque a estrutura familiar tradicional também está.
O mundo agora é on demand e cabe numa tela bem pequena.
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