Desculpe se não vou acompanhar seu raciocínio de manual, baseado no que você lê nos jornais ou assiste nos documentários.
Desculpe se não compartilho de opiniões inflexíveis.
Desculpe, sou um sonhador.
Em vez de enxergar o mundo, eu prefiro sentí-lo.
Eu sei que ele é maior do que posso tocar, ver ou escutar.
Eu sei que o planeta que habito é o mundo que levo dentro de mim, que não se move por rotações e translações.
É um mundo que luto para descobrir todo dia de que é feito.
Porque ele é refeito o tempo todo.
E sabendo disso, não meço esforços para acrescentar novos ingredientes para mantê-lo vivo e renovado.
O meu mundo é habitado por literatura, cinema, arte, paixões, amor.
Por vozes dissonantes.
Por conexões entre elementos aparentemente desconexos.
Por pessoas de todas as espécies, desde que elas entendam que aqui não há regras do jeito certo de viver.
No meu mundo não há coeficientes de desenvolvimento.
Não não metas para bater, a não ser a da realização.
Que pode se dar com uma simples descoberta sobre vida, com o sorriso de uma criança e, por que não, até com um dinheirinho inesperado que entra.
No mundo aqui dentro, o que vale é o livre pensamento e expressão.
É o se saber pequeno diante desse mundão de possibilidades.
Mas que não se deixa apequenar como tudo que é feito de sonhos.
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