Ser contemporâneo é ter experiências em comum.
Uma das maneiras mais fáceis de entabular uma conversa com alguém da sua geração é lembrar das referências de infância e adolescência.
Vários brinquedos, comidas, seriados de TV, álbuns de figurinha, modinhas, etc marcam gerações inteiras e ficam gravadas na memória afetiva.
É o caso do Dadinho, um docinho irresistível do meu tempo, que descobri ser um sobrevivente no mercado mil vezes mais competitivo de hoje.
Será que o Dadinho conserva o mesmo gostinho de infância que teve para mim no meu tempo?
Parece que sim, pois é incrível que tenha resistido a uma enxurrada de M&Ms da vida que chegaram para desbancar as iguarias nacionais.
Tomara que as crianças de hoje tenham o mesmo apreço pelo Dadinho que eu tive, gravem bem seu sabor e possam um dia se recordar dos bons momentos da infância como eu.
Sou ser mutante e às vezes tenho dificuldade para me apegar a coisas e pessoas de algum passado recente que já foi.
Mas espero ser capaz de me lembrar com carinho de tudo que me trouxe até aqui.
E sentir gratidão por isso.
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