sábado, 4 de junho de 2016

Apelidos, Aumentativos e Diminutivos

Carlinha era uma garota de 1,90 de altura, que queria ser vista como meiga.
Tonhão era um zagueiro do tipo armário, que intimidava os atacantes.
Juninho era um molecão varapau que tinha um pai militar castrador.
De Dicão chamavam o Eduardo, que não sabia explicar porque não era Edu ou Dudu.
Ela era o apelido da Daniela que queria ser muito mais que Dani.
Fezinha era o apelido da Fernanda que por coincidência tinha muita fé.
Afonsinho era como queria ser chamado Afonso, que achava seu nome muito sério.
Cascão era como preferia ser chamado o Austrigésilo, porque... não precisamos explicar né?
Analu era nome mesmo e não apelido de Ana Lucia ou Ana Luiza.
Oct era como se auto-nomeava Octávio, pois achava que Tavinho era demodé.
Pirulito era um incongruente baixinho gordinho.
Cezinha era um artista, um mini Cézanne.
Paulão era Paulão, e todo mundo consegue imaginar um Paulão.
Luluzinha era uma Luiza bibelô.
Riquinho na verdade era um Ricardo de classe média.
Joaninha era gente, não um inseto.
Alicinha era a Alice que era socialite.
Jô era o José artista, porque José anônimo é Zé.
Ameriquinha era um time de futebol que foi sempre pequeno ou se apequenou.
Timão não é time grande, é instrumento de navegação.
Faustão era um apresentador grande da cintura pra cima.
Caduzão é um aumentativo de apelido composto.
Talvez as pessoas pouco têm a ver com seus nomes, que receberam de seus pais na barriga.
Mas quase sempre são a cara de seus apelidos.

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