Acabo de ler a notícia que inspirou este post, a de que o nadador multi-campeão Michael Phelps assegurou participação nas Olimpíadas do Rio na prova dos 200 borboleta e está na semifinal dos 200 medley.
Aos 31 anos, ele que é o maior vencedor das olimpíadas com 22 medalhas (18 ouros, 2 pratas 2 bronzes), se propôs a disputar mais 3 provas nos seus jogos de despedida, e está quase assegurando duas.
Fiquei imaginando como é ingrato para seus concorrentes, que há 5 seletivas estão ali tentando chegar pelo menos atrás do Phelps e realizar o sonho olimpíco - cada prova classifica no máximo 2 representantes de cada país.
Mas estamos falando do esporte de alto rendimento, somente a ponta do iceberg da tradicional competitividade americana.
Digo tradicional porque desde o berço o americano é incentivado a ser competitivo.
E se não for vencedor, é looser. E dá-lhe bullying.
Parece coisa de filme, mas não é.
É só lembrar que os EUA é o maior eldorado do mundo.
A terra das oportunidades, que atrai o maior número de imigrantes, estudantes, empreendedores, esportistas, enfim, talentos de todas as áreas.
Imagine o que é ser bom nesse país, onde ser o melhor não é mais do que a obrigação.
É preciso lidar com muitas pressão e frustração ainda maior.
Como os atletas de todas as modalidades que disputam as seletivas americanas.
Essas seletivas chegam a ter uma competitividade ainda maior que as olimpíadas, por vezes colocando até 8 atletas de nível equivalente numa mesma prova.
Não é mole, não.
Por isso que eu digo que o verdadeiro país das oportunidades é o Brasil.
Uma terra de cegos onde quem abre uma ótica já é rei.
No caso do Phelps, basta ele ganhar mais um ourinho por aqui e mais nada, pra cair nos braços da festiva torcida brasileira.
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