domingo, 19 de junho de 2016

It's up to you

É um paradoxo, mas às vezes precisamos de um tempinho pra perceber como o tempo se esvai rapidamente.
E nada como uma limpeza nos seus emails, que são datados, para perceber nossa efemeridade.
Eu fiz isso hoje.
E percebi mais uma vez pasmo, que já estou há 3,4,5 anos de eventos que parecem mesmo que aconteceram ontem.
Isso me faz despertar para o melhor uso do tempo que me resta e, mais importante, na definição de prioridades.
Porque se existe um benefício do tempo, é o auto-conhecimento e com ele, a possibilidade de escolher como você quer viver, até porque a responsabilidade sobre isso é totalmente nossa.
Depois dos 20 anos de idade não dá mais pra culpar papai e mamãe.
O que nos acontece ou, pior, não nos acontece, é 90% fruto da nossa intenção ou a ausência dela - vamos reservar uns 10% ao acaso, sorte e como você quiser chamar isso.
Mas falando em prioridades, como é possível estabelecê-las?
Nem sempre é fácil, principalmente em se falando de prioridades pessoais, que às vezes carregam uma pecha egoísta.
É o caso quando uma prioridade exige uma mudança que muitas vezes está condicionada a compromissos que assumimos com outras pessoas.
Por exemplo, mudar de cidade por motivo profissional pode depender de priorizarmos a família ou a carreira.
Mas quanto podemos ceder ou sacrificar pelos outros em detrimento dos nossos planos?
De novo, depende da sua prioridade.
Se ela for a família, nem sempre dá pra fazer loucuras, a não ser que a sua esposa ou marido banque a mudança.
Mas o que muitas vezes acontece e deveríamos nos analisar para evitar, é nos esconder atrás de desculpas.
Normal usar a família como impeditivo para tentar realizar seus sonhos, e em muitos casos você faz isso quando não quer realmente se arriscar ou tem medo.
Mas e se o seu sonho for genuíno?
Mesmo que seja difícil perceber isso, não é motivo para não empreender a mudança.
Porque pode acontecer da gente não saber a importância dessa mudança até que a façamos e comecemos a sentir os primeiros benefícios dela.
Uma escolha exclui a outra e às vezes não sentimos o quanto ficar na situação atual nos incomoda, limita, agride nossa alma.
Recomeçar é sempre difícil e exige esforço e fé redobrada.
E mesmo que não tenhamos pela frente o mesmo tempo de quando éramos jovens, a qualidade do tempo que nos resta é primoridial.
Então, banque-se.
Só você tem o direito e o dever de se cobrar lá na frente.

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