Os estudiosos dizem que as estórias nos seduzem porque contém o mito humano da jornada do herói.
A carga arquetípica de que todos precisamos para enfrentar as dificuldades em busca de nossas conquistas.
Embora uns sejam mais atirados que outros, todo mundo gosta de se ver corajoso, ousado, merecedor de um lugar especial no mundo, o famoso lugar ao sol.
Mas será que existe lugar ao sol para todo mundo?
Depende de nos fazermos uma pergunta simples: até aonde queremos chegar?
Ou melhor, será que precisamos mesmo chegar?
Responder a essa pergunta simples, mas que é fundamental para uma correção de rota, implica em nos conhecer profundamente.
Descobrir o que nos motiva, o que está no cerne das nossas verdadeiras aspirações.
É preciso ser sincero consigo mesmo, senão pode-se pagar o preço da omissão ou mesmo o de passar a vida correndo atrás do próprio rabo.
Se você não corre atrás do que quer ou corre atrás do que não quer, no final dá na mesma.
Falando assim, em "correr atrás", faz parecer que tudo depende de um grande sacrifício, que vai nos deixar de língua de fora.
Quase sempre, vai mesmo.
Não há notícia de um grande escritor que só escrevia quando dava na telha ou de um investidor riquíssimo que não acompanhava de perto o mercado financeiro.
Mas o gosto pela coisa costumar cortar caminhos.
Porque se você se identifica com o que faz, isso deixa de ser obrigação para também ser prazeroso.
Claro que tudo tem seus dissabores e dias ruins.
Mas aí entra a coragem de que falo nesse post.
A persistência de continuar apesar do tempo adverso.
A vontade de suplantar montanhas de obstáculos para ver o que há do outro lado.
No fundo sabemos que todos nós temos uma reserva de vontade escondida aqui dentro, a qual apelamos quando ninguém acredita mais em nós, até nós mesmos.
A dose de bravura.
Os dentes cerrados que gostamos de exibir para aqueles que duvidam.
Ah, vocês vão ver só!!!
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