sexta-feira, 24 de junho de 2016

Uma visão dos tchecos

Não conheço Praga.
Conheço o escritor tcheco Kafka, que dizem que conhecia Hitler, mas isso é outra história.
Meu conhecimento sobre a vida tcheca termina por aqui, até para não me comprometer.
Uma vez, numa viagem que passou por Budapeste, quase fiz uma escala em Bratislava, capital da Eslováquia, que dizem ser mais sóbria por herdar uma arquitetura de estilo comunista.
Aliás, esses movimentos separatistas, como ocorreu com as antigas Tchecolováquia e Iugoslávia e ocorre de vez em sempre na Rússia, confundem a cabeça da gente, deixando o mundo mais compartimentado e mais triste, reflexo de intolerâncias.
Voltando à República Tcheca, quero falar do fotógrafo e pintor Jan Saudek, que admiro à distância.
Suas fotografias são como cruzamentos de suas duas especialidades: retratos como pintados à mão, quase sempre em tom sépia e com atmosfera de sonho.
Lembram pinturas antigas e apesar de se tratar de um universo fantástico, me fazem imaginar uma Praga meio sombria, misteriosa.
Se estou certo ou equivocado, um dia ainda irei checar isso in loco.
Praga, uma destino que por aqui recentemente esteve na modinha, para mim já vale a pena pelos seus artistas.
Uma situação cotidiana, que na visão de Saudek parece um quadro de Vermeer
Clima onírico ou visão do inferno? As duas coisas.




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