Tem gente que é inquieta.
Não nasceu para esperar, depender dos outros, para planos de carreira.
São os empreendedores.
Essa gente que faz duas vezes antes de pensar.
E fracassam, e fracassam de novo, e de novo, até que acertam.
Daí crescem, e se fracassarem de novo, recomeçam.
A vida que não for concebida como uma volta de montanha russa, para essas pessoas não tem a menor graça.
Mas muita gente se equivoca, imaginando pertencer a esse grupo de sangue frio e estômago forte.
Trocam os pés pelas mãos e voltam rapidinho para a rotina pacata que lhe cai melhor.
Porque empreender não é para todo mundo.
É para os que tem gosto por colocar as idéias de pé e, percebendo o erro, não hesitam em derrubá-las.
Porque empreender é jogo arriscado, que não aceita desaforo.
Mas aos que se propõem ao jogo, talvez esteja reservado um lugarzinho bem quentinho ao sol.
Aquele lugar no alto de uma montanha do qual você pode mirar o caminho íngreme que ficou para trás.
E que só a pessoa entende como é que conseguiu subir.
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